De Criança para Criança

16 de janeiro de 2020

Escola do futuro: conheça quatro tendências importantes

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É um fato constatado em vários âmbitos da nossa vida que a sociedade tem passado por diversas mudanças radicais que, em sua maioria, envolvem inovação e novas tecnologias. Quando nos voltamos à educação e aos modelos de ensino-aprendizagem, o cenário não é diferente. Ao longo dos anos, a tecnologia foi introduzida na educação e tem garantido importantes ganhos, mas o modelo tradicional ainda precisa ser revisto.

Com a globalização e a crescente popularização da Internet – assim como diversas outras frentes de inovação –, um dos conceitos que têm conquistado mais força nos últimos anos é o da escola do futuro. A proposta visa debater e modificar os métodos de ensino atuais, de forma que as transformações que tem ocorrido em todo o mundo atinjam também o modo como ensinamos e como aprendem as novas gerações.

Mas a que se refere exatamente o conceito de “escola do futuro”?

Podemos começar a responder esse questionamento pensando a partir dos fenômenos que se dão em torno da popularização da internet e do acesso mais facilitado à informação. A partir disso, podemos afirmar que, de certa forma, o conhecimento foi democratizado em níveis nunca antes vistos. Em determinado contexto, ganhou-se uma certa oportunidade para que todos pudéssemos, em algum nível, protagonizar nosso próprio aprendizado e esse é um dos maiores anseios de estudantes, entusiastas do conceito de escola do futuro e estudiosos das metodologias inovadoras de aprendizagem.

Assim, reafirmamos essa importância a partir de uma famosa frase do educador, escritor e especialista Mozart Neves Ramos: “O Brasil ainda tem uma escola do século XIX, professores do século XX e alunos do século XXI”. Ou seja, é fundamental repensar e modificar a forma de educar, mas isso só será possível quando o aluno assumir o papel de protagonista de sua aprendizagem, estimulado pelo professor.

Algumas das principais queixas dos alunos não são em nada surpreendentes e se referem quase sempre a aulas desestimulantes e monótonas, em que não se vê nenhuma aplicabilidade prática dos conteúdos no dia a dia. Além disso, as avaliações também são pontos de grande debate e reclamação entre estudantes de variados níveis.

Tudo isso está ao redor do que o conceito de escola do futuro busca quebrar. Em sua idealização – e também em algumas aplicações já feitas –, um dos ponto de início mais importantes se refere à distribuição dos estudantes, que devem deixar de se sentar em fileiras e passar a se organizar em rodas que facilitem debates, sendo também bem-vindas outras disposições que sigam uma lógica semelhante. Nesse sentido, a escola do futuro visa estimular a exposição de ideias, a troca de conhecimento e o desenvolvimento das habilidades necessárias para o cotidiano prático de futuros profissionais e cidadãos do século XXI.

Para além disso, muito se fala em uma ampliação no currículo, mantendo as disciplinas obrigatórias, mas compartilhando o espaço com eletivas de outros campos do conhecimento. Dessa forma, podendo variar de acordo com cada escola, essas disciplinas eletivas têm liberdade para se referirem às diversas necessidades da sociedade moderna, como a linguagem de programação, por exemplo, e assuntos de destaque atual, como igualdade de gêneros, alternativas ao desperdício, entre outros.

Assim, de acordo com o que se propõe em uma escola do futuro, precisamos basicamente “atualizar” nosso modelo de ensino para o ponto em que o mundo vive hoje, no formato em que as novas gerações conseguem aprender melhor. Isso, pois, o aluno precisa de espaço para experimentar, expor suas ideias e trabalhar com as habilidades que serão necessárias no seu futuro.

Vale ressaltar, ainda, que os professores continuam sendo parte imprescindível e insubstituível desse processo, mas as escolas precisam se constituir como espaços mais democráticos, que possibilitem abertura e segurança para que o aluno compartilhe suas opiniões. Dessa forma será possível ter muito mais contribuição e efetividade no processo de aprendizagem.

Agora que o conceito de escola do futuro está claro, vamos, então, conhecer algumas das principais tendências quando falamos dessa proposta de ensino? Confira!

1. Gestão escolar com uso de software

A gestão escolar é um dos fatores que merecem maior atenção quando falamos em escola do futuro. Assim, fazer bom uso da tecnologia a favor desse trabalho é uma das maiores tendências no campo. A partir dessa abordagem é possível promover muito mais satisfação para grande parte da comunidade educativa, dos professores, dos pais, dos colaboradores e, especialmente, dos alunos, visto que a tecnologia pode ser uma grande “mão na roda” na vida do gestor escolar.

Auxiliando em questões pedagógicas, financeiras, de recursos humanos, entre outros, um bom software de gestão pode fazer total diferença, facilitando o trabalho burocrático e agilizando a transmissão de informações entre os setores, a escola e a família.

É possível, a partir dele, que se tenha muito mais economia de gastos com papel – ao evitar a impressão de comunicados e de atividades pedagógicas –, maior facilidade no contato com a família – que pode ser convocada via e-mail para reuniões e alinhamentos –, mais facilidade na avaliação do trabalho do professor e maior acompanhamento do aprendizado das turmas e dos alunos individualmente, dentre vários outros ganhos.

2. Robótica como recurso pedagógico

Nesse quesito, não se trata, simplesmente, de ter um laboratório “high-tech”, pois isso não significa, necessariamente, que a tecnologia estará sendo implantada como recurso pedagógico eficiente. Deve-se pensar em modificar a forma de ensinar para além do aparato tecnológico físico.

Assim, a partir de aulas de robótica estamos mais próximos do conceito de escola do futuro no viés do protagonismo do aluno em sua aprendizagem. É ele mesmo quem vai desenvolver as estratégias para a análise e a resolução de problemas relacionados àquele contexto, sempre tentando preservar a noção de autoria nas aulas.

Então, com uma super ligação entre o real e o digital, ressaltam-se competências como criatividade, raciocínio lógico e melhoria na tomada de decisão, sendo que tudo isso contribui para que o aluno seja estimulado e consiga aprender melhor. 

3. Gamificação para melhor resolver problemas

Citado aqui mesmo por nós como um dos grandes exemplos práticos para começar a implementar as metodologias ativas de aprendizagem, a gamificação também é uma das grandes tendências quando falamos em escola do futuro, inevitavelmente pelos pontos de contato entre os conceitos.

Os jogos continuam sendo um dos recursos mais adorados pelos alunos e evitados por escolas e pais quando o assunto é aprendizagem. Esse pensamento, de certa forma tradicionalista, é deixado para trás quando falamos na utilização de games específicos dentro do contexto da sala de aula, alinhados aos objetivos de cada disciplina.

Essa tendência objetiva desenvolver habilidades para resolução de problemas de forma lúdica e desestressante, tendo em vista que os games podem colaborar fortemente com o aumento do nível de atenção e a capacidade de solucionar desafios.

4. Ensino híbrido contra a monotonia e a favor da aprendizagem efetiva

O ensino híbrido é uma grande tendência que já vem sendo utilizada por diversas instituições, reforçando nos alunos a importância de um constante aprendizado. Porém, falamos em constância sem monotonia ou “chatice”, afinal não se deve reforçar a ideia de tarefa para casa como algo negativo ou que vai tirar o tempo de diversão.

Em uma escola do futuro, o ensino híbrido promove esse desejo constante pelo aprendizado, mesclando os ambientes on-line e off-line (a própria vida real). O ensino, então, pode ocorrer com o aluno conectado a determinadas plataformas sob orientação do professor e também com interações convencionais, contribuindo, assim, para uma certa fuga da monotonia dos 50 minutos de aula.

Parece interessante? Quer começar a adotar o conceito de escola do futuro e não sabe por onde começar?

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